17 de fev. de 2016

Entenda a diferença entre o zika vírus, a dengue e chikungunya

                                                                                                                                     
Zika vírus é transmitido pelo mosquito da dengue, o Aedes Aegypti (Foto: Divulgação)
Ola meus amores? tudo bem?
Nos últimos dias o que mais temos ouvido e sobre zika vírus, a dengue e chikungunya, e sei também que assim como eu temos muitas duvidas referentes as essas doenças, então resolvi pesquisar e fazer este post pra podermos entender melhor. 
Vem comigo meus amores.

Nos últimos dias, os brasileiros foram surpreendidos com uma doença de sintomas semelhantes aos da dengue. Identificada como zika vírus, a doença é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e chikungunya. Com isso os sintomas acabam sendo confundidos. O infectologista do Hapvida, Alfredo Passalacqua, explica as diferenças entre as doenças e ressalta que, teoricamente, no zika os sintomas tendem a ser mais brandos. 

A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave quando comparada à chikungunya e à zika. Ela causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito.
A chikungunya também causa febre e dores no corpo, mas as dores concentram-se principalmente nas articulações. Na dengue, as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por vários meses. Casos de morte são muito raros, mas a doença, em virtude da persistência da dor, afeta bastante a qualidade de vida do paciente.
Por fim, temos a febre zika, que é a doença que causa os sintomas mais leves. Pacientes com essa enfermidade apresentam febre mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é confundida com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não duram mais que sete dias. Vale frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.
O tratamento da dengue, chikungunya e zika é praticamente o mesmo, uma vez que não existem medicamentos específicos para nenhuma dessas enfermidades. Recomenda-se que o paciente, nos três casos, permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve fazer uso de remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois eles podem desencadear hemorragias.
Não existem vacinas contra as doenças citadas no texto. Assim sendo, a melhor forma de prevenir-se é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, garantindo sempre que não haja acúmulo de água parada.
Curiosidades
1. Tem uma informação que diz que o vírus foi isolado em 1947. Por quê ele veio à tona novamente?
Ele foi isolado em macacos nessa época. O isolamento foi feito pela primeira vez em humanos em 1968, na Nigéria. Ele ficou restrito as nações africanas como Uganda, Tanzânia, Egito,República Centro Africana,Serra Leoa,e Gabão, assim como em partes da Ásia incluindo Índia,Malásia,Filipinas,Tailândia,Vietnã e Indonésia.
Com o passar dos anos, viajar entre continentes a passeio, trabalho, eventos mundiais (Copa do Mundo de 2014), o vírus se instalou no Brasil devido, com certeza, ao mosquito aedes estar presente em grande quantidade em todo território nacional.
2. Existe também um período de incubação para a doença se manifestar? Qual?
O período de incubação varia entre 3 e 12 dias após o contágio pelo mosquito.
3. O tempo de vida do mosquito é curto? Se sim, como ele consegue chegar a outros países e estados?
O ciclo de vida do Aedes aegypti dura cerca de 30 dias, tendo os machos um ciclo mais breve que as fêmeas. Sendo esse tempo, atualmente, suficiente para uma fêmea infectada chegar a outros continentes por navios, aviões etc.
4. Pode levar a óbito? 
Sim, como qualquer doença. Porém é raro acontecer. Alguns artigos dizem não haver relato de morte pela doença.


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